sexta-feira, 29 de abril de 2011

Teoria da Burocracia

A teoria da burocracia foi formalizada por Max Weber que, partindo da premissa de que o traço mais relevante da sociedade ocidental, no século XX, era o agrupamento social em organizações, procurou fazer um mapeamento de como se estabelece o poder nessas entidades. Construiu um modelo ideal, no qual as organizações são caracterizadas por cargos formalmente bem definidos, ordem hierárquica com linhas de autoridade e responsabilidades bem delimitadas. Assim, Weber cunhou a expressão burocrática para representar esse tipo ideal de organização, porém ao fazê-lo, não estava pensando se o fenômeno burocrático era bom ou mau. Weber descreve a organização dos sistemas sociais ou burocracia, num sentido que vai além do significado pejorativo que por vezes tem. Burocracia é a organização eficiente por excelência. E para conseguir essa eficiência, a burocracia precisa detalhar antecipadamente e minuciosamente como as coisas deverão ser feitas.mas acaba se esquecendo dos aspectos váriaveis que se devem ser considerados, o que na sua negligencia acaba trazendo diversas disfunções na realização de ações especificas Segundo Weber, a burocracia tem os seguintes princípios fundamentais:
  • Formalização: existem regras definidas e protegidas da alteração arbitrária ao serem formalizadas por escrito.
  • Divisão do trabalho: cada elemento do grupo tem uma função específica, de forma a evitar conflitos na atribuição de competências.
  • Hierarquia: o sistema está organizado em pirâmide, sendo as funções subalternas controladas pelas funções de chefia, de forma a permitir a coesão do funcionamento do sistema.
  • Impessoalidade: as pessoas, enquanto elementos da organização, limitam-se a cumprir as suas tarefas, podendo sempre serem substituídas por outras - o sistema, como está formalizado, funcionará tanto com uma pessoa como com outra.
  • Competência técnica e Meritocracia: a escolha dos funcionários e cargos depende exclusivamente do seu mérito e capacidades - havendo necessidade da existência de formas de avaliação objetivas.
  • Separação entre propriedade e administração: os burocratas limitam-se a administrar os meios de produção - não os possuem.
  • Profissionalização dos funcionários.
  • Completa previsibilidade do funcionamento: todos os funcionários deverão comportar-se de acordo com as normas e regulamentos da organização a fim de que esta atinja a máxima eficiência possível.
Disfunções da Burocracia:
  • Internalização das regras: Elas passam a de "meios para os fins", ou seja, às regras são dadas mais importância do que às metas.
  • Excesso de Formalismo e papelatório: Torna os processos mais lentos.
  • Resistências às Mudanças.
  • Despersonalização: Os funcionários se conhecem pelos cargos que ocupam.
  • Categorização como base no processo decisorial: O que tem um cargo maior, toma decisões, independentemente do que conhece sobre o assunto.
  • Superconformidade as Rotinas: Traz muita dificuldade de inovação e crescimento.
  • Exibição de poderes de autoridade e pouca comunicação dentro da empresa.
  • Dificuldade com os clientes: o funcionário está voltado para o interior da organização, torna dificil realizar as necessidades dos clientes tendo que seguir as normas internas.
  • A Burocracia não leva em conta a organização informal e nem a variabilidade humana.
Uma dada empresa tem sempre um maior ou menor grau de burocratização, dependendo da maior ou menor observância destes princípios que são formulados para atender à máxima racionalização e eficiência do sistema social (por exemplo, a empresa) organizado.

 acesso em 29/04/11.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

sábado, 16 de abril de 2011

Dica do Dia!!!!!

A reciclagem de uma única latinha de alumínio economiza energia suficiente para manter uma lâmpada de 100W acesa durante 3,5 horas. Da mesma forma, cada quilo de vidro que reciclas evita a mineração de 1,3 quilos de areia, uma prática de grande impacto ambiental.
Pense nisso!!!

Henry Fayol



 Henry Fayol relacionou 14 princípios básicos para administração alcancar metas:

1- Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade.

2- Autoridade e responsabilidade - Autoridade é o direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade.

3- Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens.

4- Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.

5-Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.

6-Prevalência dos interesses gerais - Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.

7-Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização.

8-Centralização - As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas.

9-Hierarquia - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.

10-Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar.

11-Eqüidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa.

12-Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem conseqüências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.

13-Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.

14-Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Taylorismo e Fordismo

Taylorismo


Em 1911, o engenheiro norte-americano Frederick W. Taylor publicou “Os princípios da administração científica”, ele propunha uma intensificação da divisão do
trabalho, ou seja, fracionar as etapas do processo produtivo de modo que o trabalhador desenvolvesse tarefas ultra-especializadas e repetitivas. Diferenciando o trabalho intelectual do trabalho manual. Fazendo um controle sobre o tempo gasto em cada tarefa e um constante esforço de racionalização, para que a tarefa seja executada num prazo mínimo. Portanto, o trabalhador que produzisse mais em menos tempo receberia prêmios como incentivos.

Fordismo



O norte-americano Henry Ford foi o primeiro a pôr em prática, na sua empresa “Ford Motor Company”, o taylorismo. Posteriormente, ele inovou com o processo do fordismo, que, absorveu aspectos do taylorismo. Consistia em organizar a linha de montagem de cada fábrica para produzir mais, controlando melhor as fontes de matérias-primas e de energia, os transportes, a formação da mão-de-obra. Ele adotou três princípios básicos;

1) Princípio de Intensificação: Diminuir o tempo de duração com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado.
2) Princípio de Economia: Consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação.
3) Princípio de Produtividade: Aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem. O operário ganha mais e o empresário tem maior produção.



Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/taylorismo-fordismo.htm

Melhorando a produtividade dos funcionários com a educação financeira

por Cláudio Henrique de Castro*

Acredito que todos nós já vivemos esta situação com certa regularidade: Chegamos à nossa empresa e encontramos algum funcionário reclamando de dificuldades financeiras. Infelizmente, por mais que seja aconselhável, nem todos os colaboradores conseguem manter seus problemas pessoais fora da empresa.
Outro agravante é que este funcionário muitas vezes não mantém um índice de produtividade esperado por perder seu foco por conta deste problema no bolso. E este cenário se torna cada vez mais comum, com o crédito farto por conta dos bancos, o endividamento é cada vez mais fácil. Muitas vezes o funcionário chega ao final do mês com sua receita do próximo mês já totalmente comprometida.



Mas então o que fazer?
Sugiro que as empresas passem a oferecer aos seus funcionários a possibilidade de terem um programa de educação financeira, com pequenos cursos ou palestras para os funcionários e sua família. Esta prática, com certeza, ajudaria bastante no controle dos gastos pessoais por parte dos colaboradores.
Neste programa de educação financeira sugiro que sejam abordados os seguintes temas:
Necessidade x Desejo: Necessidade e desejo são coisas diferentes. Você pode necessitar de um calçado, mas não precisa obrigatoriamente comprar o mais caro. Por mais que deseje, talvez não seja a hora mais apropriada para adquirir tal produto, então é preciso sempre se perguntar:  Realmente preciso deste produto? Não existe nenhum outro que possa substituí-lo por um valor menor? Posso pagá-lo à vista?


Crédito não faz parte de sua renda: Exemplo simples: Você possui um limite de R$1.000,00 no seu cheque especial pensa que pode gastá-lo a qualquer hora. Porém, este dinheiro não lhe pertence, não é saldo de sua conta. Portanto, utilizá-lo como parte da receita para seu orçamento doméstico é um erro grave, você pode se endividar fortemente com os juros cobrados caso não consiga pagar. Por isso, deixe-o apenas para emergências.



Negocie sempre: Se o funcionário já possui um nível alto de endividamento, é melhor parar e averiguar todas as dividas e procurar através da negociação uma melhor saída para elas. Muitas vezes um único empréstimo para pagar todas as dividas é mais fácil de administrar, pois é possível ter uma única parcela que caiba no orçamento.


Compartilhe a responsabilidade: A responsabilidade com a contenção de gastos deve envolver todos os membros da família. Todos devem pensar melhor seus gastos e procurar uma melhor forma para fazê-los. Conscientização dos familiares é o primeiro passo.


Poupe sempre que possível: Juros é o valor que você paga por antecipar uma necessidade ou desejo, quanto mais cedo você o fizer, maior será o tempo de pagamento e maiores serão os juros a pagar. Porém, o contrario também é possível, quanto mais tempo demorar em concretizar uma necessidade ou desejo mais seu dinheiro vai render caso esteja aplicado.


Compre à vista sempre que possível: Comprando produtos à vista você pode negociar melhores valores e descontos.
Fonte:http://www.sobreadministracao.com/melhorando-a-produtividade-dos-funcionarios-com-a-educacao-financeira/

Síntese unidade I

A Administração e suas Perspectivas


A administração e o conjunto de atividades que foca a utilização correta dos recursos com o objetivo de alcançar as metas organizacionais. A empresa possui como recursos disponíveis: recursos materiais, humanos, financeiros e informacionais.
Para gerir de forma correta uma empresa são necessários: planejamento, organização, direção e controle. Os níveis da organização dividem-se em alta administração que são os diretores, media administração que são os gerentes e administração operacional supervisores.
Segundo Katz existem três tipos de habilidades para a atuação eficaz do administrador. São elas: habilidades técnicas, humanas e conceituais.
Algumas competências são extremamente importantes para o gestor como a liderança, auto-objetividade, pensamento analítico, flexibilidade comportamental, comunicação escrita e oral, empatia pessoal, resistência ao estresse e tolerância na incerteza (American Assembly of Collegiate Scholls of Business). O gestor para obter sucesso necessita tornar as organizações efetivas isto é unir eficiência com eficácia. “Fazer bem os processos e atingir as metas organizacionais”
Organização é a junção de uma ou mais pessoas unidas para a realização de um objetivo. Elas não são estáticas, pois crescem, encolhem e modificam-se através do tempo e elas só crescem quando possuem metas organizacionais, onde há o progresso de seus executivos e existe saúde econômica, pois crescer faz oxigenar o negocio.
A Revolução industrial foi a mola propulsora da administração, que teve por conseqüência o desenvolvimento de suas teorias e conceitos.



Fonte: SILVA, Renato O. da. Teoria da administração.